Dica da semana:
Dar risada faz bem ao corpo e à alma!
Rir desperta os hormônios do prazer fortalece o coração e as defesas do organismo, turbina a criatividade e ainda queima calorias
O riso é um "medicamento" 100% orgânico, gratuito e contagiante, idealizado pela fisiologia humana para ser consumido sem moderação. "Ele relaxa o corpo e a mente fortalece as defesas do organismo, melhora a circulação e a pressão arterial e libera endorfina, hormônio que promove uma sensação de bem-estar geral", afirma o médico e homeopata Eduardo Lambert, autor de A Terapia do Riso - A Cura pela Alegria (Pensamento). Quem ri pouco pode estar padecendo dos males provocados por uma doença chamada "déficit de alegria".Cardiologistas do Centro Médico de Maryland, Estados Unidos, comprovaram que a serotonina, neurotransmissor relacionado ao bem-estar, liberada pelo riso protege o coração contra infarto, trombose e acidente vascular. No Japão, cientistas ligados à Universidade de Tsukuba verificaram a queda da taxa de glicose em grupos de diabéticos convidados a assistirem apresentações teatrais cômicas. O ato de rir ainda se configura como a mais prazerosa das ginásticas. A cada 15 minutos de prática, queimamos 40 calorias, segundo uma pesquisa realizada pela Universidade Vanderbilt, nos Estados Unidos.
Para a química e cientista Conceição Trucom, autora de Mente e Cérebro Poderosos - Um Guia Prático para a sua Saúde Psíquica e Emocional (Cultrix), o ato de rir é um portal para o estado meditativo. "As pernas amolecem, o corpo balança e o pensamento para", ela afirma. Melhor ainda se o impulso vier de dentro. "O chamado riso búdico começa na alma e depois se manifesta no corpo físico, sobretudo nos olhos, que passam a brilhar. É uma energia de elevada potência que nos acorda, nos torna presentes", diz a autora.
E de fato, a imagem do Buda é a representação mais fiel do tal riso búdico. Só de olhar, ficamos mais leves. Mas se Buda foi um príncipe de porte físico notável, por que sua estátua ganhou uma pança? O motivo parece óbvio para o guru indiano Osho: "Como você pode dar uma gargalhada com uma barriga pequenininha? Tudo é reprimido na barriga. Assim, quando você ri de verdade, essa região do corpo vibra", ele afirma no livro Vida, Amor e Riso (Gente).
Para os budistas, somente a quietude interior é capaz de desencadear o verdadeiro riso. "Quando o riso nasce do silêncio não é algo deste mundo; ele é divino", diz o sábio indiano. Entre os mortais, o riso costuma ser reprimido, tanto pela vontade de agradar ao outro, como pela timidez e até normas de etiqueta. "Devemos partir para a reavaliação de nossos valores, visando ao descondicionamento de tantas mensagens hereditárias", diz Eduardo Lambert.
As mulheres são as grandes vítimas dessa repressão, revela a antropóloga Mirian Goldenberg, professora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). Em 2010, ela realizou a pesquisa intitulada A Cultura da Risada, com 125 homens e 125 mulheres. "A primeira pergunta da pesquisa foi: você ri muito ou pouco? Responderam 'muito' 84% dos homens, enquanto 68% das mulheres deram a mesma resposta. É uma diferença bastante significativa", diz Mirian.
O estudo detectou que 60% das mulheres confessa que gostaria de rir mais. Mas o que nos impede de sorrir com mais frequência? "Os homens riem dos amigos e com os amigos, no trabalho, no bar, em situações diversas. Dizem que têm bom humor, que são bobos, descontraídos. As mulheres riem menos porque se preocupam com a autoimagem, com a postura profissional, com o que os outros vão achar e também por terem menos oportunidades para rir", afirma a antropóloga.
Reaprendendo a sorrir
Homens e mulheres podem reaprender a rir com a ajuda de terapeutas especializados em risoterapia ou na terapia do riso. A indicação vale tanto para indivíduos contidos como para aqueles que estão atravessando uma fase difícil, incluindo quadros de depressão. Nesse caso, a terapia é complementar, ou seja, não exclui o tratamento convencional com psiquiatra.
O riso proveniente do intelecto, como aquele disparado após ouvirmos uma piada, não é usado na terapia. O alvo é o aspecto lúdico da experiência. Num primeiro momento, a risada é induzida pelas terapeutas por meio de exercícios vocais, como a repetição do mantra "ho ho ho, ha ha ha". "Esse som reflete-se no abdômen, ponto-chave da risada", diz Ursula L. Kirchner , fundadora do Clube da Gargalhada, em Belo Horizonte. Nas sessões, individuais ou coletivas, também são sugeridas gargalhadas temáticas, como a do ônibus lotado, inspirada nessa situação cotidiana. "Seguramos na barra imaginária do veículo e trememos, balançamos o corpo de um lado para o outro. A graça aparece naturalmente e contagia o grupo", afirma Mari Tereza Nascimento Vieira, outra fundadora do clube.
O corpo humano não sabe diferenciar o riso induzido do espontâneo. Portanto, vale a pena enganá-lo. "A reação neurofisiológica é similar, ou seja, o cérebro produz nos dois casos os chamados hormônios da alegria: endorfina, dopamina e serotonina", diz Ursula. No entanto, dependendo do estado emocional do praticante, a gargalhada pode demorar a brotar.
A dupla, pioneira na América do Sul, manuseia uma arma bastante poderosa. Cada vez mais empregada não só em grupos terapêuticos como também em empresas mundo afora. "A terapia do riso melhora a autoestima e a autoconfiança, estimula a criatividade e a espontaneidade, rejuvenesce o espírito, relaxa o corpo e ainda nos ajuda a relativizar os problemas", diz Mari.
O riso proveniente do intelecto, como aquele disparado após ouvirmos uma piada, não é usado na terapia. O alvo é o aspecto lúdico da experiência. Num primeiro momento, a risada é induzida pelas terapeutas por meio de exercícios vocais, como a repetição do mantra "ho ho ho, ha ha ha". "Esse som reflete-se no abdômen, ponto-chave da risada", diz Ursula L. Kirchner , fundadora do Clube da Gargalhada, em Belo Horizonte. Nas sessões, individuais ou coletivas, também são sugeridas gargalhadas temáticas, como a do ônibus lotado, inspirada nessa situação cotidiana. "Seguramos na barra imaginária do veículo e trememos, balançamos o corpo de um lado para o outro. A graça aparece naturalmente e contagia o grupo", afirma Mari Tereza Nascimento Vieira, outra fundadora do clube.
O corpo humano não sabe diferenciar o riso induzido do espontâneo. Portanto, vale a pena enganá-lo. "A reação neurofisiológica é similar, ou seja, o cérebro produz nos dois casos os chamados hormônios da alegria: endorfina, dopamina e serotonina", diz Ursula. No entanto, dependendo do estado emocional do praticante, a gargalhada pode demorar a brotar.
A dupla, pioneira na América do Sul, manuseia uma arma bastante poderosa. Cada vez mais empregada não só em grupos terapêuticos como também em empresas mundo afora. "A terapia do riso melhora a autoestima e a autoconfiança, estimula a criatividade e a espontaneidade, rejuvenesce o espírito, relaxa o corpo e ainda nos ajuda a relativizar os problemas", diz Mari.
Conteúdo do site Bons Fluidos
Dia Internacional do Riso
ResponderExcluirBOM HUMOR FAZ BEM PRA SAÚDE
No dia 18 de janeiro, Dia Internacional do Riso, as fundadoras do Clube da Gargalhada, em Belo Horizonte, Drª Ursula Luise Kirchner e Mari Tereza Vieira, demonstram como rir é mais que um estado de espírito. Elas garantem que o bom humor deixou de ser habilidade de poucas pessoas para se tornar atividade física e "tratamento" para administrar o estresse e prevenir a hipertensão, com resultados cientificamente comprovados.
Para comemorar essa data, as especialistas apresentarão a técnica do yoga da gargalhada, na Praça da Liberdade, às 7 da manhã, no dia 18. Uma associação de exercícios lúdicos que combina contato com os olhos, movimentos, sons e técnicas de respiração. Como toda atividade física, o riso também pode ajudar quem exagerou nas festas de fim de ano, uma vez que estudos comprovaram que 1 minuto de gargalhada equivale a 10 minutos no aparelho de remo na academia.
E para quem acredita que o riso é assunto sério, também no dia 18/01, ainda será possível conferir os benefícios nas palestras motivacionais “Rir melhora a comunicação - Vamos rir mais”, às 8h30min e "Dicas para administrar o estresse", às 19 horas, ambas na sede do Clube (Rua Ceará, 195, sala 1008 – Santa Efigênia, BH).
Participação gratuita – vagas limitadas – inscrições no site:www.clubedagargalhada.com.br
Visite o nosso blog: http://blogclubedagargalhada.blogspot.com/